quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O PROBLEMA: A LEGITIMAÇÃO / O MÉTODO: OS JOGOS DE LINGUAGENS > DESTACAR NO TEXTO OS TIPOS DE LINGUAGENS (SABERES) JUNTO À LINGUAGEM CIENTÍFICA

É admitido o saber científico e técnico como sendo um ponto tranqüilo que se acumula, e a todo tempo discutem essa junção, onde alguns a imaginam ser regular, continua, e unânime em sua essência, e outros a vêem como sendo conflitual ou oposta, periódica e regular.Apesar de tudo, essas evidências são apenas faladas, pois o saber científico não é todo o saber, ao contrário disso, ele sempre se liga ao seu conceito, que competindo com uma outra espécie de saber denominado narrativo, que relaciona às idéias de equilíbrio interior, mas quando comparadas ao saber contemporâneo chegam a empalidecer, especialmente se este sofrer uma alienação em comparação aos seus seguidores bem maiores que antes, não que este possa prevalecer sobre ele. Além disso, ela interfere diretamente no problema essencial, o da legitimação.A legitimação é um processo pelo qual um legislador, autoridade encarregada de legislar é autorizado a proclamar esta lei como norma. Neste aspecto o direito de decidir sobre o que é verdadeiro não independe do direito de decidir sobre o que é justo. A explicação mais clara para isto, é que existe um entendimento entre o gênero de linguagem que se chama ciência e o que se denomina ética e política: ambos procedem de um mesmo ponto de vista.É constatado que a ética parece mais dependente do que nunca às potências, correndo o risco de torna-se um dos principais elementos de seus conflitos. A questão da dupla-legitimação está bastante distante de se resolver apesar de não poder deixar de ser considerada com mais cautela, porque ela se presta em sua forma mais completa, que vem evidenciar serem saber e poder as duas faces de uma permanente questão: quem decide o que é saber, e quem sabe o que convém decidir.Uma boa maneira para que se analise esse problema já discutido anteriormente, e apresentado na apostila, é justamente ressaltar os fatos de linguagem mais especificamente seu aspecto pragmático.O estudo de Wittgenstein, citado no texto, tem como objetivo centralizar a atenção sobre os efeitos dos discursos, caracterizado e enumerado por ele como jogos de linguagem, pois cada uma dessas categorias devem ser definidas por regras especificas de suas propriedades, assim como no jogo de xadrez.É fundamental ressaltar que três observações devem ser feitas sobre os jogos de linguagem. A primeira delas é que suas regras não possuem legitimações nelas mesmas. A segunda é que na falta de regras, não existe jogo e assim, uma mínima alteração muda completamente o jogo e a terceira deixa claro que todo enunciado deve ser considerado como uma jogada, isso faz com que admitimos um princípio que sustenta esse método, onde falar é combater, no sentido do jogo, e que os atos de linguagem derivam de uma agonística geral, o que faz pensar que não necessariamente se joga para ganhar, mas também se joga por prazer. Por fim, deixamos claro que a análise não deve ser ocultada pela idéia de uma agonística linguagem, onde o vínculo social vem comprovar serem saber e poder as duas faces da questão proposta anteriormente e a resposta para ela é que o problema do saber no período da informática é mais do que nunca um problema do governo.

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