domingo, 28 de fevereiro de 2010

CAPS Dias Melhores


No dia 14 de Outubro de 2009 na aula de Linguagens e Educação o professor Macio, convidou a turma do 5º Período de Pedagogia Noturno para uma palestra que aconteceu no auditório da UNEB sobre o CAPS- Dias Melhores. Primeiramente gostaria de dizer que não assisti a esta palestra por motivos pessoais e que vou poder contar um pouco do que vivi no meu estágio neste espaço de educação não formal que foi o Caps.
O Caps- Centro de Assistência Psicossocial, atende pessoas com grave sofrimento psíquico e que asseguram a essas pessoas a sua reinserção delas na sociedade.
Os usuários como a equipe os chama fazem diversas atividades, são atendidos pela equipe de funcionários, contemplam passeios, caminhadas e visitas culturais com usuários, familiares e equipe.
Trabalhos desenvolvidos:
• Acolhimento: atendimento individual (psiquiatra, psicóloga, assistente social, e enfermeira.
• Atendimento em grupo.
• Oficinas: auto-cuidado, boas maneiras corpo, etc.
• Informação e cidadania, Artes, Musica.
• Assembléias com usuários e familiares.
• Reunião de família e de equipe.
• Visitas domiciliares.
• Cursos de capacitação em saúde mental.
• Projetos artístico-culturais
• Atividades extra-muros. (ex: essa palestra)
“No caps pude perceber o quanto nós seres humanos somos tão frágeis, pois a partir do momento que você aparentemente está bem chega à conclusão que sofre de um transtorno seja ele Bipolar, depressivo, alcoólico etc. é a famosa citação de Caetano Veloso” De perto ninguém é normal”
Um exemplo que vou citar é de uma colega que fazia estágio junto comigo e se deparou com a sua amiga em estado nervoso por causa da medicação, pois ela tentou se “matar” devido à depressão, motivo este não sabemos, esse é algum dos vários casos que presenciei no caps.

Jingle: CAPS DIAS MELHORES
Autor: Duke Lobo

CAPS DIAS MELHORES
CAPS PARA ACOLHER....
TUDO TEM SEU TEMPO, TEM A SUA HORA
COM SAÚDE E FÉ IREMOS CRESCER
NÓS SOMOS CAPAZES DE FAZER A HISTÓRIA
O CAPS EXISTE PARA AJUDAR VOCÊ

CAPS DIAS MELHORES
CAPS PARA ACOLHER
CAPS DIAS MELHORES PRA VOCÊ

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Momento Poético

Tenho Tanto Sentimento

Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual, porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.

Fernando Pessoa

sábado, 13 de fevereiro de 2010

TEXTO SOBRE O FILME( DIVÃ)

O filme Divã conta uma narrativa,ou seja,é narrado pela a personagem principal do filme Mercedes ( Lília cabral), uma mulher madura no alge de seus quarenta anos e que vive aparentemente feliz. É casada com Gustavo ( José Mayer) e mãe de dois filhos e a melhor amiga de Mônica com quem conta seus segredos e desabafos da vida "normal" que leva.
A partir desta rotina e frustrações, ela vai a procura de um possível sentido para tudo isso e resolve procurar um analista e não imagina ela que é neste momento que sua vida vai começar a mudar.
No divã contando suas experiências de vida, pessoal e profissional, ela por si só já descobre muitas de suas insatisfações, é neste momento que ela vai viver novas experiências, contando quase sempre com a ajuda de sua melhor amiga, as suas descobertas.
O filme traz deste altas risadas a um triste silêncio, pois mesmo ouvindo suas histórias com o analista, o filme nos passa uma idéia de que é normal conversar com um profissional da psicologia sobre os problemas os quais algum dia passamos ou vamos passar é sem dúvida uma grande forma de procurar ajuda ou se auto-ajudar.
Destaquei alguns pontos interessantes do filme em relação a linguagem que trabalhamos em sala de aula: Foi quando Mercedes estava pensando no quarto na companhia de seu marido, primeiro ela perguntou ao marido um tipo de carro que eles costumavam usar na época quando namoravam na juventude e deu exemplos e neste pensamento ela lembrou de outro namorado que estava com ela no maior "amasso" e ela pediu para que ele pronunciasse a palavra problema errado então ele falou: pobrema e ela saiu correndo. Bem nesta passagem houve claramente um vício de linguagem, pois consiste em grafar ou pronunciar uma palavra em desacordo com a norma culta. Barbarismo, nesta a passagem da linguagem científica foi a de função expressiva, adequada a comunicação ou expressões das emoções ou vivências psicológicas.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O PROBLEMA: A LEGITIMAÇÃO / O MÉTODO: OS JOGOS DE LINGUAGENS > DESTACAR NO TEXTO OS TIPOS DE LINGUAGENS (SABERES) JUNTO À LINGUAGEM CIENTÍFICA

É admitido o saber científico e técnico como sendo um ponto tranqüilo que se acumula, e a todo tempo discutem essa junção, onde alguns a imaginam ser regular, continua, e unânime em sua essência, e outros a vêem como sendo conflitual ou oposta, periódica e regular.Apesar de tudo, essas evidências são apenas faladas, pois o saber científico não é todo o saber, ao contrário disso, ele sempre se liga ao seu conceito, que competindo com uma outra espécie de saber denominado narrativo, que relaciona às idéias de equilíbrio interior, mas quando comparadas ao saber contemporâneo chegam a empalidecer, especialmente se este sofrer uma alienação em comparação aos seus seguidores bem maiores que antes, não que este possa prevalecer sobre ele. Além disso, ela interfere diretamente no problema essencial, o da legitimação.A legitimação é um processo pelo qual um legislador, autoridade encarregada de legislar é autorizado a proclamar esta lei como norma. Neste aspecto o direito de decidir sobre o que é verdadeiro não independe do direito de decidir sobre o que é justo. A explicação mais clara para isto, é que existe um entendimento entre o gênero de linguagem que se chama ciência e o que se denomina ética e política: ambos procedem de um mesmo ponto de vista.É constatado que a ética parece mais dependente do que nunca às potências, correndo o risco de torna-se um dos principais elementos de seus conflitos. A questão da dupla-legitimação está bastante distante de se resolver apesar de não poder deixar de ser considerada com mais cautela, porque ela se presta em sua forma mais completa, que vem evidenciar serem saber e poder as duas faces de uma permanente questão: quem decide o que é saber, e quem sabe o que convém decidir.Uma boa maneira para que se analise esse problema já discutido anteriormente, e apresentado na apostila, é justamente ressaltar os fatos de linguagem mais especificamente seu aspecto pragmático.O estudo de Wittgenstein, citado no texto, tem como objetivo centralizar a atenção sobre os efeitos dos discursos, caracterizado e enumerado por ele como jogos de linguagem, pois cada uma dessas categorias devem ser definidas por regras especificas de suas propriedades, assim como no jogo de xadrez.É fundamental ressaltar que três observações devem ser feitas sobre os jogos de linguagem. A primeira delas é que suas regras não possuem legitimações nelas mesmas. A segunda é que na falta de regras, não existe jogo e assim, uma mínima alteração muda completamente o jogo e a terceira deixa claro que todo enunciado deve ser considerado como uma jogada, isso faz com que admitimos um princípio que sustenta esse método, onde falar é combater, no sentido do jogo, e que os atos de linguagem derivam de uma agonística geral, o que faz pensar que não necessariamente se joga para ganhar, mas também se joga por prazer. Por fim, deixamos claro que a análise não deve ser ocultada pela idéia de uma agonística linguagem, onde o vínculo social vem comprovar serem saber e poder as duas faces da questão proposta anteriormente e a resposta para ela é que o problema do saber no período da informática é mais do que nunca um problema do governo.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Síntese da aula do dia 23/09/09

O primeiro dia de aula do professor Macio da disciplina de linguagens e educação, aconteceu no dia 23/09/09 foi com uma rápida apresentação dos alunos e depois com uma das primeiras propostas de avaliação como por ex: um banner e um blog, que para muitos o blog não foi tão aceito pela maioria, pois esta ferramenta ainda é um impecilho no cotidiano de muitos alunos. Teve ainda a apresentação de um poema de Carlos Drumond de Andrade (Eu, Etiqueta), muito interessante, pois falava das grandes marcas de produtos que fizeram sucesso em uma determinada época e que algumas ainda fazem nos dias de hoje. Houve também uma reflexão e observação de um texto sobre as concepções de linguagem, onde podemos observar a concepção comunicação como representação e uma prática social e cada grupo na sala de aula pode socializar os tipos de linguagens.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Memorial

Na minha infância, adolescência e atualmente; a linguagem sempre esteve presente como fatos cotidianos na escola, na rua, em casa. Exemplos de rabiscos que fiz, um desenho para os meus pais, na música cantada por minha mãe, as histórias que meu pai inventava sobre cangaceiros e lampiões, bichos que atormentavam depois da meia-noite etc.
Na escola onde cursei o ensino fundamental sempre participava de ditados orais, em que aprendi muito a falar e a escrever melhor, participei de um coral, danças artísticas, representadas ou não. As formas de expressar sentimentos de uma certa forma é linguagem pura, se você está triste você passa mensagem e vice-versa, pois linguagem é mensagem falada, escrita ou numa simples imagem. E até hoje, tudo que eu faço ou nós todos fazemos expressando sentimentos em gestos, falados ou escritos é um modo de comunicação e entendo que se comunicar com o outro é transmitir linguagem.